Você consegue se lembrar quem você era e o que
esperava da vida antes que todos à sua volta lhe dissessem quem você deveria
ser? Muitas vezes, só muito tarde na vida percebemos quanto tempo perdemos
tentando ser o que os outros queríamos que fôssemos, esquecendo quem
gostaríamos de ser na realidade.
Quantos dos seus verdadeiros sonhos ficaram para
trás, enquanto você saiu em busca de algo apenas para agradar a alguém. Nem
sequer vou perguntar se valeu a pena, pois se você responder que sim,
certamente ainda não entendeu que nada nem ninguém estará acima do valor que
você deve dar ao seu verdadeiro ‘Eu’. Este ‘Eu’ é sua individualidade, a única
coisa que realmente te faz único no universo. Se você abriu mão disto, deixou
de existir, e é apenas um objeto na mão daqueles que te manipulam.
Não pense que as pessoas ao seu redor te manipulam
conscientemente. Grande parte das vezes as pessoas não percebem que estão
manipulando seus filhos, alunos, esposa / marido, namorado(a), amigos, irmãos,
colegas de trabalho... mas a pressão é facilmente percebida pelos que são um
pouco mais atentos, quando fogem um pouco do rumo que querem nos obrigar a
seguir contra a nossa vontade.
Não é porque todos estão indo em uma direção que
você é obrigado a ir. Este é um instinto: seguir a manada. Também é sinal de
falta de inteligência e racionalidade (com raras exceções, o comportamento de
bando é uma estratégia coletiva de sobrevivência de animais que possuem menor
grau de inteligência individual). Nós, seres humanos, somos individualmente bem
capazes de atingir elevados níveis de comportamento e intelectualidade individualmente.
Isto requer coragem para se arriscar em campos onde a maioria nunca pisaria. E
contra este risco, surge nosso instinto de manada, de seguir o que a maioria
quer que façamos. E segui-los significa abrir mão de se desenvolver
individualmente, de trair sua individualidade, aquilo que te faz único(a)!
Não passe o resto de sua vida lamentando-se por
sempre ter seguido a opinião dos outros e nunca ter feito o que realmente
queria ter feito. A hora é agora! Não se lamente mais. Assuma o maior risco que
alguém pode assumir: o de ser SI MESMO(A)!
Até amanhã.